quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Diário de Jonathan

As dores de cabeça estão insuportáveis. Sinto enjoo.
Quanto mais eu morro por dentro ...sinto mais vontade de viver por fora.
Eis o meu otimismo.
Não consigo escrever...
Termino depois ...

domingo, 10 de outubro de 2010

Diário de Jonathan

Eu nunca esperei ser popular. Sempre quis ter uma vida reservada e passar despercebido. Morrer no anonimato.Sempre tive preguiça de viver e isso não é novidade para ninguém.
Só que felizmente algumas pessoas que nem me conhecem estão me deixando vivo em suas memórias. Divulgam coisas sobre a minha vida... Às vezes até mentiras e me tornam popular contra minha vontade.Talvez eles estejam vivendo a minha vida,por não terem uma vida para viver.
Eu não sei se mereço a eternidade...
Mas estou aproveitando a fama.Agora sou uma celebridade;Alguns me olham dos pés à cabeça.
Pessoas que nunca conversei sabem sobre minha vida. Ou até tentam saber.Me imaginam do jeito que querem acreditar por não aprenderem a pensar por si.Eu adoro isso. Ser uma porção de coisas.Não suporto meio termos. Ou amam.Ou odeiam.Adoro quando me odeiam.Ainda mais pessoas que nem sei o nome. rs
Isso mostra que estou mais popular do que pensei.
Eu tenho vários fãs.
E no caminho darei até autógrafos.
Mas fazer o quê? É o risco de ser famoso.
Talvez eu agora tenha que lançar uma biografia.
Acredito que meus fãs adorariam saber um pouco mais sobre a minha vida.
Tenho que fazer um filme sobre a minha vida. Na verdade minha vida daria um filme mesmo.
Então... que seja feito! rs
Luz! Câmera! Ação!
Ah! NÃO!
Melhor deixar para depois. Quero câmeras de alta resolução.John em HD seria tudo.
Ainda não terminei de escrever meu livro.
Esse livro nunca acaba... nem sei como será o meu final.
Por enquanto vou deixando a vida acontecer. Nada de criar expectativas...Adoro o mistério.Eu vivo do mistério.Sou o próprio mistério.
O inesperado é que sempre me espera.E ele é o meu grande mistério.Eu sou um mistério até para mim .
Adoraria viver num mundo onde as pessoas pensassem por si.Isso é uma utopia ,esperar que todos sejam donos de si .Donos dos seus pensamentos.Alguns nasceram para ser manipulados.Fantoches! rs
Felizmente não quero ser um desses. Gosto de pensar por mim mesmo.
A vida não é justa .Eu não preciso ser como ela.
Mas não gosto de me limitar.
Serei sempre o que quiser ser.
Talvez exista alguma verdade nisso.
Não importa...
Vou lançar o livro da minha vida e talvez venda muito.
Meus fãs sempre me ajudam.
^^








sábado, 2 de outubro de 2010

Diário de Jonathan

Minha cólera passará. Mas você ainda não passou.
Talvez jamais passe. Mas não me atrevo a desafiar o tempo.Ficarei no" até quando".
Não sei como ir... mas irei.Desta vez eu prometo não olhar para trás.
Se algum dia olhar ,que jamais desista de mim mesmo.Que eu tenha a coragem de me enfrentar.Embora sendo outro do mesmo ,que eu seja eu mesmo.Embora mesmo mudado, que eu continue sempre acreditando no que sempre quis acreditar.
Eu tenho saudades dos teus olhos. Do jeito único do teu olhar.A vida me pegou de surpresa. Senti uma grande rasteira da vida.Um gosto amargo na garganta.E não passa.
Eu não pude fazer nada.
Foi um tapa ardente na minha cara exposta. A dor ainda não passou. Será que passa?
Estou vergado...
Continuo no " até quando".
Sinto um vazio e tenho certeza que não é fome.A única fome que sinto é de você.
Você levou algo de mim.
Talvez minha esperança. Talvez nada levou,eu que quis acreditar .Eu que estou fingindo que você continua existindo.Eu estou dando a vida.Sei que nada mais existe. Como é que eu sei?Não tenho provas. Mas ...
Será que a vida é mais do que isso?
O problema não é o mundo. Sou eu mesmo.Não encontro a paz.
Eu não estou em paz.
Estou em guerra comigo mesmo.
Essa solidão me deixa desnorteado.
Terei que mudar todos os planos.
Assuntos inacabados ainda terei?
Isso não acaba...
Quem está acabado sou eu.
Não foi você que se extinguiu... Fui eu.
Tudo está cinza. Amargo...Um tédio.Muito mais do que meus dramas de humor.Agora está bem real.
Eu não pude fazer nada.
A hora de fazer algo é agora.Fazer o quê?Se nada mais posso?
Dei tudo de mim, que perdi a força que sempre julguei ter.
Mas espero não ter sido um tempo perdido, porque continua tudo aqui comigo.
Novamente estou aqui lamentando perdas.
Talvez eu tenha me perdido no caminho.Eu já havia me perdido há tempos.
Será que desta vez irei a algum lugar?
E se eu nunca me encontrar?
Isso eu deixo para o " até quando".
Às vezes dá um frio...
Às vezes sinto esperança no futuro .Eu espero muito...
Apesar de pensar que ter esperança é uma grande hipocrisia.Uma causa perdida.
Mas quem sou eu para saber do amanhã.Se o que ele tira... Pode trazer surpresas.Embora algo jamais seja substituído.Será que não?
Quem sou eu para saber do amanhã...
Quem sou?









quarta-feira, 29 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O contrário do Amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

M.M.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Diário de Jonathan

Sim, eu fracassei.
Eu te enfrento com a cara lavada e sem remorso.
Jamais diga que nunca tentei que as coisas fossem "perfeitas".
Mas eu não sou perfeito. Não existe regra alguma me dizendo para seguir o que você espera de mim. Seria melhor que não esperasse nada, assim não existiam frustrações.
Eu não tenho que fazer o que você espera para significar que sinta algo por você. Eu não tenho que me "doer" por sua dor para ser parte de você. Cadê minha liberdade que você tanto me priva? Eu não sou perfeito.
E fico tranquilo em saber que você também não é perfeito. Tudo que é humano é imperfeito. Me assustaria se existisse perfeição no imperfeito.
Novamente sinto que você deseja que me sinta como um criminoso. Sou tão imoral quanto você. Na verdade nós 3 somos.
Eu admito, eu enfrento a minha face no espelho. E você faz isso?
AH! Você não tem tempo para enxergar-se, é tão ocupado condenando as pessoas que acaba esquecendo de si mesmo.
Eu não sou o dono da verdade, e novamente me contento em saber que você também não é. Assim estamos na mesma. Quer dizer, eu na minha, e você na sua. e o outro na dele.
Continue vivendo de mentiras.Você adora viver no mundo de fantasias. Só quem tem consciência de si próprio gosta de viver no mundo real. E continue vivendo de faz de conta. Você é perfeito esqueceu?
Eu nunca me preocupei em ser feliz.
O que sempre quis era ter sido verdadeiro. E fui! E quero. É o que mais quero. Uma missão difícil. Porém nunca impossível pra quem sabe quem realmente é e o que quer. Eu sei muito bem o que desejo.
Talvez por isso nunca daríamos certo.
Mas por que entregar a minha verdade para você?
Eu só posso entregar o que recebo.
E novamente me contento em saber que fui fiel nos meus sentimentos. Você também foi né?
Ou era mais uma de suas ceninhas?
Vamos brincar de irmos em frente ao espelho. Assim podemos nos enxergar mais.
Olhe atentamente.
É que você talvez esqueça de olhar a si própio no espelho. Por isso olhe mais para você.
Continue olhando ...assim um dia pode se enxergar.
Ih! Já saí há tempos do espelho. Você ainda permanece nele né?
Se esqueceu que você é tão imoral quanto quem escreve este diário?
Está na hora de você acordar.
Melhor não.
Viva no mundinho de fantasias que só você é capaz de criar como ninguém cria.
Esqueceu que você é perfeito?
Viva sua perfeição.
E aproveite e saia do espelho. Cego jamais se enxerga.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Diário de Jonathan

Preciso salvar alguma alma!
Há tempos não faço isso.
Preciso salvar uma vida.
Já comecei pela minha.
Escrevendo posso me salvar.
Desta forma posso salvar outras almas.
Talvez eu tenha falhado no que acreditei.Ou talvez seja a hora de começar a acreditar novamente.
Talvez desta forma encontrarei a tal força que tanto acredito que tenha.
E assim possa salvar as almas tristes e alegres também.Porque sei que nem sempre essas almas "alegres" são felizes como aparentam.
Digo isso por experiência.Eu adoro rir.Talvez eu seja um charlatão. Um clandestino de mim mesmo.Um outro e o mesmo dentro de mim.O inquietante.
Quem será que precisa de mim e passou despercebido aos meus olhos?
Espero estar sempre presente aos que precisam de mim.Será que até os que não precisam , me precisam também?
Eu tenho andado meio egoísta. Nunca mais senti vontade de me dar aos outros por completo.Isso está me cansando.Eu quero é me entregar .Porém faltam opções.Eu quero exceções.Eu quero sensações.Encontrarei opções.
Já está na hora de pensar um pouco no próximo que não está tão próximo como imagino.
Será que o que eu escrevo pode alterar o rumo das coisas?
Será que não vou conseguir novamente. Serei o escritor falhado ?
Vou morrer no amadorismo. Espero que não !
Seria eu um escritor fantasma?
Talvez o nada que quer ser tudo.
Talvez nem nada tenha sido.
E se for o contrário?
Se quem precisa ser salvo por alguém ou alguma coisa seja eu mesmo?
Se existir alguém que possa fazer isso. Me salve agora!
Por enquanto vou tentando me salvar da maneira que posso.
Continuo acreditando em mim. Apesar de às vezes desconfiar até de mim mesmo.
Eu desconfio acreditando nos que existem dentro de mim que fazem parte de mim mesmo. Eles são mais confiáveis do que alguns que vejo.
São sim!
Tenho tentado controlar a minha ambivalência. Uma missão difícil.Às vezes até, quase impossível. Mas o impossível ainda não existe.E nem vou tentar controlar coisa alguma.Deixe ser.Eu me permito.
Será que não?
Talvez, talvez, talvez.
Uma palavra que não me deixa um só segundo .Deixa-me em paz " talvez".
Eu queria era ter a certeza.Eu quero.Um dia terei.
Mas nada do que é humano me surpreende mais.
Estou numa tragédia. Mas posso tornar esse final cômico lutando para voltar ao que quis .
Eu quero é me salvar e salvar o que acredito.
Caso não consiga.
Por favor, salvem-se a si próprio.Talvez eu não tenha esse poder de salvar como penso.
Salvando-se, vocês podem me salvar. Já que nada altera o rumo das coisas.Ou será que altera? Comecem a vencer o impossível e alterem o rumo das suas histórias.
Por mais trágicas que sejam . Sempre podemos criar um novo final.Mesmo pensando que não iremos a lugar algum. Sempre existe uma força extra dentro de nós. Usem sem medo algum.Usem até com medo. Mas usem!
Espero que vocês consigam.
Espero que eu mesmo consiga ser tão forte quanto quero ser.
Eu quero ser tudo que sou possível e impossível.
Eu quero é vencer o tempo.
Eu quero é a imortalidade do falho humano.
Posso falhar. Mas comecei tentando. E assim não posso saber o final.
Mas o primeiro passo incerto foi dado.
Espero ir longe. Ou não espero ir tão longe assim. Apenas fui.
E vou sempre!
Um dia chegarei a algum lugar.
Algum lugar chegará a mim.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

" A Garota de Rosa Shocking " - Pretty in Pink - A História da Minha Vida Com Papéis Trocados.

Eu simplesmente amo o filme " A Garota de Rosa Shocking" . Até parece a história da minha vida com papéis trocados. A mãe da Andie abandonou sua família . No meu caso, foi meu pai. Que em relação a mim, sempre foi indiferente,Apático,Negligente,Sempre me olhou com desdém ,como a "Vergonha da família."Enfim! Com todos os sinônimos para desprezo profundo.No colégio, todo mês, do dias do pais .Tínhamos que escrever um texto falando sobre eles. Eu sempre me recusava. Não por grosseria...É que nunca tive um pai presente na minha vida. Tive padrastos. Mas não eram a visão que eu imaginava do pai ideal.Sempre senti que faltava algo. Apesar de se esforçarem bastante.Na verdade não existe o pai ideal.
Eles tem falhas , é isso que nos torna humanos.Porém alguns sempre repetirão os mesmos erros cometidos no passado.E alguns não mudam nunca. E nem sei, se devem ser chamados de "pai". Eu sempre quis receber um abraço forte e sincero. Mas eu não preciso disso. Ele destruiu a imagem do que pensei .Aprendi que não é porque alguém tem o mesmo sangue que significa que ele vai te amar e ser alguém da sua família. Tem pessoas que não tenho laços sanguíneos. E sinto mais afeto do que alguns da própria família. Aprendi que não vou viver um sonho de infância em tempos modernos. E nossos caminhos jamais se encontrarão.
Da mesma forma que não significo nada pra ele. Aprendi a apagar o passado. E seguir em frente. Minha mãe, minha vó, deram conta do que ele não foi capaz de enfrentar. E não tenho nada do que reclamar da vida que tive. O meu"pai" foi como um livro que pensei em ler, conhecer profundamente, e sentir falta.
Mas como sentir falta do que eu não conheço?
Livros assim,devem ser queimados.Garanto que a vida continua sem eles...A minha continuou.
Talvez seja um livro inacabado...
Não quero voltar a ler. E essa história termina aqui.
Se ele algum dia ler o que digitei sobre ele neste blog. Ai ai ¬¬
Mas como sempre foi negligente acho que jamais lerá.E o livro da nossa história acaba de ser trancado aqui.Espero não abri-lo. Não mais.

Ah!A cena do baile também já aconteceu comigo.rs . Eu fui sozinho também.
Eu sabia que não ia conseguir digitar até o fim com o mesmo sentimento que comecei. Sou o mesmo bobo de antes...
Apagando-se o tempo...

Outra coisa marcante no filme, é que toca a música de algo incrível que salvou minha vida e a forma de ver o mundo : The Smiths! Para os íntimos :Os Smiths! he-he
Sempre me deu dor de cabeça ficar procurando a música dos Smiths no filme e nunca encontrá-la .Mas um dia encontraria...
E este dia chegou... ^^
A cena vem logo depois que a Andie e o Blane estão num celeiro. E Andie diz frases marcantes: "É insano que alguém com quem você nunca falou possa ser seu inimigo. "... "Se eles não acreditam em mim, não posso acreditar neles. "
Na versão dublada : " É uma bobagem a gente ter como inimigo uma pessoa que não conhece, que nunca conversou." " Quem não acredita em mim, eu também não posso acreditar."
Depois desta cena.O Duckie está sentado na cama, triste, jogando cartas no chapéu e ouvindo "Please, Please, Please, Let Me Get What I Want" dos Smiths.

Na versão sem cortes a cena acontece em 01 :07: 44
Na versão dublada com cortes a cena acontece em 01 :05 :50. Quando assistirem o filme aumentem o som porque a música toca muito baixa, e por isso passa despercebida.
Ah! E claro!O filme tem a trilha sonora incrível. O Duckie cantando " Love" do John Lennon é único.- rs. E a música " If You Leave " É tão nostálgica. É tão linda." Shellshock" do New Order." Left of center" - Suzanne Vega." Pretty in Pink " - The Psychedelic Furs ."Bring on the Dancing Horses" - Echo & The Bunnymen. XD
Bom! Assistam agora as cenas que são a história da minha vida. A Andie indo sozinha para o baile.É uma das cenas que mais me marcou. E por isso vou compartilhá-la com vocês.A cena deste vídeo que postei começa com "Elegia" do New Order. Na cena que a Andie faz o vestido toca "Thieves Like Us "- New Order. Os Smiths são a faixa 10 da trilha sonora do filme.Abraços XD


terça-feira, 22 de junho de 2010

Diário de Jonathan

Ele disse que o tempo me fez bem.Que estou bonito.Eu sei por que ele disse isso.
Quando decidi viver novamente e parar de acreditar que +++ levantaria do seu túmulo e que tudo jamais seria como antes. Comecei a querer viver mais.Decidi acordar dessa utopia de esperar por alguém que já morreu .Ele não voltará.
Quando parei em frente ao espelho e enxerguei a mim mesmo. Pude ver a minha essência.
Pude me encontrar novamente.E isso está refletindo no lado externo.
Acredito que talvez tenha superado a morte dele. A perda será eterna. O luto, eu sabia que, um dia passaria.Este dia chegou,talvez.Vocês devem estar pensando: " - Nossa! Como o John supera fácil a morte de alguém ." Eu não precisei de um dia apenas para encontrar motivação em estar aqui. Foi um processo digamos: doloroso.
Pensei que não suportaria.Estava errado.Um dia essa tal "cura" chegaria.
Eu não vou ficar esperando ele levantar do seu túmulo e me fazer feliz. Ele não existe mais.Não estou sendo cruel.Ele não existe.Gente ele não existe!? Que drama hein?
Já que continuo existindo. Vou viver, pois é a única coisa que me resta fazer.
Um dia também não existirei mais.
E este diário será apenas mais outro diário de um morto que aqui pisou.
Que viveu coisas que certamente vocês viverão.Que viveu coisas que talvez vocês nunca viverão.Que sentiu a mesma dor de cabeça que vocês sentirão com a vida.Que foi feliz quase todos os dias .Mas que sempre quis acreditar que era infeliz e incompleto.
Eu sinto que talvez seja incompreendido neste tempo.Eu sempre me senti um rapaz à frente do meu tempo.E talvez por isso seja incompreendido pelos que vivem neste tempo.Talvez vocês do ano 3000 entendam o que quero dizer.Talvez não.Pois pessoas são pessoas em todas as épocas.Ou talvez esteja enganado novamente sobre as pessoas-rs.Algumas talvez façam exceção em sua existência.
Ainda estou falando para as pessoas do ano 3000. Eu tenho que parar de digitar no presente pois vocês do ano 3000 dirão que serei um morto querendo existir num futuro que não me pertence.Adoraria viver no ano que vocês estão. Mas não me cabe viver o que não me pertence e por isso volto para 2010 mesmo.Ainda não inventaram a cura da morte neste tempo que vivo.Espero que vocês tenham a chance de viver mais do que quem viveu no ano de 2010. rsrs
Há um mundo enorme a minha espera.Sinto que este mundo imenso está me chamando.E vou rumo ao desconhecido.O desconhecido do meu tempo.Pois não sei qual será o desconhecido do tempo de vocês.rs
voltando ao meu tempo...
Eu estava falando sobre superar a morte de alguém que tanto amei.Não vou ficar me lamentando por algo que não existe. Sei que os momentos que ele compartilhou comigo continuam nas lembranças .E não vou ficar vivendo apenas de lembranças.A vida não espera por ninguém.E com certeza eu não seria uma exceção para a vida. E não é porque ele partiu que vou deixar de amá-lo.Mas tenho que me adaptar a realide que vivo agora.
Foram intensos os momentos . Mas tenho certeza que se você estivesse vivo jamais me perdoaria se deixasse de viver por você. Por que estou dizendo "você"? você não existe mais.E nem poderá ler o que escrevo. Eu estou louco.Todos temos nossos momentos de loucura .haha ...O que seria das minhas certezas sem minhas loucuras que mais parecem reais do que as certezas.
Eu tenho muitos motivos para continuar aqui;Até pelas loucuras -rs
Alguns assuntos inacabados que breve terei de terminar.E nem sei, se são tão importantes assim para decidir que devo concluí-los.
Eu gostaria tanto de poder viver mesmo depois de morrer.Pena que os homens ainda não inventaram a tal cura para a morte.
Espero que seu tempo, ano 3000?
Exista isso.Poder escolher o tempo que queremos ficar aqui.
Aqui em 2010 isso ainda não é possível.
A vida é sobrenatural !
Bom ! Tenho de terminar este diário.
Eu disse que queria começar a viver. Então meu tempo está sem tempo a perder.Meu tempo não tem tempo a perder.Meu tempo está perdido aqui?
Vou viver a minha vida...
Vivam suas vidas também, enquanto ainda há tempo. rs
Um dia seu tempo acaba...
Acaba mesmo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Diário de Jonathan

Eu sempre tive medo de me aproximar das pessoas que realmente quis.
Por isso sempre procuro pessoas que nada tem a ver comigo.
É mais fácil estar com algo que não me faça sentir frio na barriga .
Algo que não sinta nada. Às vezes viver do fácil me cansa. Eu queria era exceções. Eu quero!
Sou tão medroso!
Por isso perdi e talvez sempre perderei momentos incríveis com as pessoas que realmente amo.
Mas um dia aprendo a ir em busca do que realmente quero. Às vezes sou tão corajoso, que dá medo e tenho medo até de mim. Não sei o que sou capaz nessas crises de coragem. Mas vou . Vou!
Tenho certeza que um dia encontro a coragem que preciso para olhar no fundo dos teus olhos e dizer: - Te Amo mesmo!
Há tempos não sinto isso. Faltam motivos para dizer.
Até agora esse dia não chegou.
Até agora ...
Eu poderia ter outra crise de coragem e dizer tudo agora. Mas faltam motivos para isso.
Dê-me motivos então que irei sem medo algum. Na verdade irei morrendo de medo, mas com coragem também.
Eu quero é desafiar a mim mesmo. Mas faltam motivos.
Dê-me um então!
Será que eu terei que criar um motivo para atravessar a rua e ir rumo a ti?
Mas e se você não estiver aqui? Terei que ir rumo a ti onde estiveres?
Por que não vem a mim?
Você já tem um "sim". Hoje tem. Não sei amanhã.
Mas hoje seria completamente teu. Só hoje.
Amanhã não sei. Dê-me motivos então!
Será que depois de terminar este diário terei a tal crise de coragem para dizer que estou completamente em ti?
Dê-me motivos.
Talvez irei...
Talvez morrerei no silêncio.
Talvez nem sei.
Dê-me motivos então, que talvez encontre a resposta que tanto busco.
Ou talvez não.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Diário de Jonathan

Preciso dá uma chance pra mim mesmo.
Assim posso me encontrar.

Não esperem nada de mim .
Hoje não tenho obrigação de ser perfeito.
Sou todos os dias da minha vida.
Mas hoje não preciso ser nada.
Assim serei tudo.

domingo, 9 de maio de 2010

O Garoto Eternamente Atormentado - The Smiths

O Garoto Eternamente Atormentado
(literalmente "com um espinho ao lado")

O garoto eternamente atormentado
Por trás do ódio jaz
Um desejo homicida por amor
Como podem olhar nos meus olhos
E ainda não acreditarem em mim?
Como podem me ouvir dizer essas palavras
E ainda não acreditarem em mim?
E se não acreditam em mim agora
Algum dia acreditarão?
E se não acreditam em mim agora
Algum dia, algum dia acreditarão?

O garoto eternamente atormentado
Por trás do ódio jaz
Um desejo saqueador... por amor
Como podem ver o Amor em nossos olhos
E ainda não acreditar em nós?
E depois de todo esse tempo...
Eles não querem acreditar em nós
E se não acreditam agora
Algum dia acreditarão?

E quando você quer viver
Como você começa?
Onde você vai?
Quem você precisa conhecer?

sábado, 8 de maio de 2010

Diário de Jonathan ? Não somente .

UMA PORÇÃO DE COISAS!EIS O QUE SOMOS!
SOMOS O TUDO.O NADA.O SEMPRE. O CONSTANTE. O INCONSTANTE.AMBOS.
EU ESPERO POR TUDO. POR NADA. ATÉ PELAS SURPRESAS. ALGUMAS DÃO MEDO.
E eu fico pensando quais serão as palavras ditas neste encontro.talvez calemos. Falemos.Não sei! Só podemos saber no ato .Acho que dará um frio ou segurança tbm.
Não sabemos.
Porque é algo que talvez esteja no futuro.
E não nos cabe saber.
Pelo menos não agora.
só na hora! Que medo corajoso de ir.[rsrss sim, uma aventura]
A incerteza.O que faríamos neste encontro?O que falaríamos?[mesmo que seja a totalidade,
a plenitude]
Darei o primeiro passo.Tenho que fazer isto algum dia.Alguma hora.O primeiro passo incerto e certo.[ não sei se só há uma chance]
Comecemos então!
Quando acabardes de ler este livro.saberemos o que queríamos com ele. [ não podemos ler nosso livro multifário]Vamos até o fim!
Mas podemos começá-lo.
E aí sim,
poder fazer o final.A última página que espero demorar a chegar.
[E você é...?]
Sou lado mais secreto de mim mesmo.Sou o meu segredo .E você... quem é ?Parece que estamos tentando nos conhecer.
[somos o antes das coisas .Sim, sempre tentando nos reencontrar e no salto do conhecer]

vamos deixar incompleto por enquanto. A semana toda vamos reler e ver o que falta para atingir a perfeição...


CONTINUA...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Eu Não Vou Te Compartilhar ( I Won't Share You ) The Smiths

Eu Não Vou Te Compartilhar (  I Won't Share You ) The Smiths

Eu não vou te compartilhar
Eu não vou te compartilhar
Com a necessidade e a ambição
A determinação que eu sinto
Esta é a minha vez

O bilhete que escrevi
Enquanto ela lia, ela disse:
"Será que a Perrier subiu direto para a minha cabeça
Ou será que ao invés disso, a vida é doentia e cruel?"
"Sim!"
Não, não, não, não, não, não não, não

Eu não vou te compartilhar
Eu não vou te compartilhar
Com a necessidade
E com os sonhos interiores
Esta é a minha vez

A vida tende a ir e vir
Tudo bem desde que você saiba
A vida tende a ir e vir
Desde que que você saiba
Saiba, saiba, saiba, saiba...

Eu não vou te compartilhar
Eu não vou te compartilhar
Com a necessidade
E os sonhos interiores
Esta é a minha vez

Eu quero a liberdade e eu quero a esperteza
Eu quero a liberdade e a esperteza
Ah, a vida tende a ir e vir
Desde que você saiba
saiba, saiba, saiba, saiba...

Oh, eu não vou te compartilhar
Não vou te compartilhar
Eu te verei em algum lugar
Eu te verei em algum momento
Ohhhh...

Diário de Jonathan

Hoje acordei novamente em êxtase cristalino!
Há tempos não me sentia assim.Estou tão nostálgico.Muito mais do que sou.Hoje estou completamente em mim.
Eu perdi algo em algum lugar e sempre estou tentando resgatar no caminho.
Claro! Resgatar sempre o que me acrescenta algo na vida. E o que não quer valer nem espere por mim.Eu enjoo muito fácil.
Eu esqueço muito fácil.
Sou fácil nisto.
O que sou?
haha isso não poderei dizer. Senão acaba o segredinho de mim mesmo.
Sinto que estou feliz .Estou assustado comigo mesmo.Eu fico todo " bobo" quando estou assim.
Eu já sei por que estou assim. Mas não vou compartilhar este segredinho com os fiéis do templo.
Me perdoem.Mas hoje não.Não mesmo. rsrsrs
Preciso de um banho para me sentir renovado. Mas acabo de descobrir que a água foi embora.
Estou acostumado em tudo "ir embora".
Mas não deixarei estragar o meu dia por isso.Meu êxtase cristalino continua comigo.
Um dia, o que foi sempre volta.Ah! volta mesmo! rs
A água tbm voltará. haha
Eu nem precisei de um banho para me sentir renovado. Eu já acordei renovado.

sábado, 1 de maio de 2010

MUDANÇA

Mude, mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a
velocidade.

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente, observando com
atenção os lugares por onde você passa.

Tome outros ônibus.

Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia,
ou no parque, e
ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama...
Depois, procure dormir em outras camas
Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais... leia outros
livros.

Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.

Corrija a postura.

Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas
cores, novas delícias.

Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o
novo amor.

A nova vida.

Tente.

Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.

Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de
bebida,
compre pão em outra padaria.

Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
Tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.

Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos
óculos, escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos
despertadores.

Abra conta em outro banco.

Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros,
outros teatros, visite novos
museus.

Mude.

Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação,
um trabalho mais light, mais prazeroso,
mais digno, mais humano.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Seja criativo.

E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem
destino.

Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já
conhecidas, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança,
o movimento, o dinamismo, a energia.

Só o que está morto não muda !

Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco,
sem o qual a
vida não vale a pena !!!

Edson Marques

sexta-feira, 30 de abril de 2010

" Uma História da Vampira."

O poder mutante de Vampira manifestou-se pela primeira vez no início da adolescência, quando beijou um garoto chamado Cody Robbins e sua mente foi invadida pelas memórias do rapaz, que entrou em coma permanente. Percebendo que nunca poderia viver com pessoas normais, Vampira começou a participar de atividades criminosas junto de sua mãe adotiva e, assim como Mística, juntou-se à Irmandade de Mutantes. Em sua primeira missão, a inexperiente mutante enfrentou Miss Marvel (Carol Danvers) e absorveu permanentemente as memórias e poderes da heroína, incluindo super-força e capacidade de voar.
Na edição X-Men( nº 171 Julho de 1983) Vampira Pede ajuda aos X-Men .Mas sua primeira aparição nos quadrinhos marvel foi na revista anual dos vingadores nº 10 de 1981.Sua primeira aparição na revista dos X-Men, foi em X-Men 158 (1982) - Primeiro confronto com os X-Men.
" Então agora nós escolhemos quem merece nossa ajuda.Alguns são dignos dela , outros não! " Professor Xavier.

Perturbada pela sua falta de controle, Vampira bateu à porta dos X-Men pedindo ajuda e orientação. Foi inicialmente muito mal recebida pelos integrantes da equipe,porém convencido da sinceridade da jovem sulista, o professor Xavier aceitou-a como membro da equipe, mas foi somente depois de Vampira arriscar a vida para salvar a noiva de Wolverine, Mariko Yashida, que os outros X-Men começaram a confiar na ex-vilã. Com o passar do tempo, Vampira provou ser uma das integrantes de maior atuação e valor na equipe. Posteriormente ela e Gambit se apaixonaram, apesar da impossibilidade dela tocá-lo sem causar danos. Participou, junto com outros 5 integrantes dos X-Men, do grupo especial que procurava pelos diários de Sina, que revelariam o futuro dos mutantes. Durante essas buscas, Vampira e Gambit perderam seus poderes, e aproveitaram a oportunidade para levar uma vida normal na comunidade solidária a mutantes de Vale Soleada, na Califórnia. Pouco depois, eles ajudaram os X-Men contra o predador de mutantes Borgan e retornaram à equipe. Anna Marie recuperou seu poder de absorção graças à habilidade de sua companheira de equipe, Sábia, de despertar o potencial genético latente.

" Todos sabem quem é a vampira ! Será que teremos de lutar ao lado de alguém em quem não confiamos...Que pode nos trair de uma hora pra outra? "Tempestade




Relacionamentos Amorosos

Por ser uma mutante com a habilidade de absorver poderes, energia e memórias de outras pessoas com um simples toque, Vampira sempre foi incapaz de ter uma relacionamento amoroso normal. Após o episódio traumático com Cody Robbins (Em seu primeiro beijo, seus poderes mutantes se manifestaram e Cody entrou em coma), Vampira sempre tentou manter distância para não causar danos à outros com seus poderes.E poder Amar alguem

No entanto isso não evitou dela ter um paixão platônica por Longshot (que escolheu Cristal invés dela) e posteriormente ao retornar do portal do Destino com uma nova vida sem poderes após o exílio na Austrália, Vampira foi parar na Terra Selvagem e teve um envolvimento rápido com Magneto. Porém seu grande amor sempre foi Gambit (Remy LeBeau) com quem mantém um romance com altos e baixos.

Na Saga em que enfrentam a Phalanx e acabam na Antártida para o Julgamento dos crimes do passado de Gambit que são descobertos, ele e Vampira perdem seus poderes e os dois têm sua primeira noite de amor dentro de uma caverna onde estavam presos (Uncanny X-Men #348).

Também teve apenas um flerte com Joseph, um clone mais jovem de Magneto.

No cinema, foi muito criticado o romance de Vampira com Bobby Drake (Homem de Gelo) pelo fato desse envolvimento amoroso inexistir nas HQs e também por causa de Vampira e Gambit serem um casal muito popular e querido em X-Men.



Sua primeira aparição na revista dos X-Men #158 (1982) - Primeiro confronto com os X-Men
Sua primeira aparição foi na revista anual dos vingadores nº 10 de 1981.

Leitura Recomendada



  • Rogue v3 #2 (2004) - Origem
  • Classic X-Men #44 (1990) - Desperta seus poderes
  • Marvel Fanfare #60 (1992) - Inicio da vida de criminosa ao lado de Mística
  • Marvel Super Heroes v2 #11 (1992) - Absorve permanentemente os poderes de Ms. Marvel
  • Avengers Annual #10 (1981) - Primeira aparição
  • Uncanny X-Men #158 (1982) - Primeiro confronto com os X-Men
  • Uncanny X-Men #171 (1983) - Se junta aos X-Men
  • Uncanny X-Men #185 (1984) - Ganha a confiança de Tempestade
  • Uncanny X-Men #227 (1988) - Morre em Dallas e é ressucitada por Roma
  • Uncanny X-Men #269 (1990) - Extirpa a personalidade de Carol Danvers de sua mente
  • Uncanny X-Men #274-275 (1991) - Termina o relacionamento com Magneto
  • Uncanny X-Men #278 (1991) - Sofre influência do Rei das Sombras
  • X-Men v2 #4 (1992) - Inicia um relacionamento com Gambit
  • Rogue v1 #4 (1995) - Morte de Cody Robbins
  • X-Men v2 #41 (1995) - Beija Gambit durante a transformação do mundo para a Era do Apocalipse
  • X-Men Unlimited #11 (1996) - Conhece Joseph
  • Avengers v1 #401 / X-Men v2 #55 (1996) - Encontrada pelos Vingadores, se une aos heróis na luta contra o Massacre
  • Uncanny X-Men #348 (1997) - Aprisionados pela Babá, tem seus poderes desligados e faz amor com Gambit pela primeira vez
  • Uncanny X-Men #350 (1997) - Julgamento de Gambit, o abandona na Antartida
  • X-Men v2 #103 (2000) - Se torna lider dos X-Men
  • X-Men v2 #107 (2000) - Exposta ao DNA Skrull
  • X-Men v2 #109 (2001) - Acompanha Tempestade na busca pelos diários de Sina
  • X-treme X-Men #16 (2002) - Empalada pela espada de Vargas
  • X-treme X-Men #19 (2002) - Deixa os X-Treme X-Men ao lado de Gambit
  • X-treme X-Men #46 (2004) - Volta aos X-Men
  • Rogue v3 #7-12 (2005) - Absorve permanentemente os poderes de Solaris
  • X-Men v2 #188-193 (2006-2007) - Assume a liderança de uma equipe de X-Men
  • X-Men v2 #194-196 (2007) - Infectada pela Variante 88
  • New X-Men v2 #46 / X-Men v2 #207 (2008) - Curada da Variante 88
  • X-Men: Legacy #210 (2008) - Vai em direção a Australia
  • X-Men: Legacy #220-223 (2008-2009) - Encontrada por Perigo, rencontra Xavier e Gambit
  • X-Men: Legacy #224 (2009) - Ganha controle sobre seus poderes

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Frases X-Men animated series ( A Decisão Final) Amo este episódio.


"Não há nada mais bonito do que o início de um novo dia.Nunca se sabe o que pode acontecer .É isso que dá esperança no futuro.Não saber." Jean Grey

"O Bravo é Sempre o Primeiro a Morrer." Magneto

" Isto é suicídio professor!Todos deveremos morrer pra ajudarmos o pior inimigo dos mutantes." Gambit

"Você perdeu Xavier.Admita! A paz entre mutantes e humanos normais é apenas um sonho.Seu sonho ingênuo.Se tentar resgatar Kelly estarão disperdiçando suas vidas por nada."Magneto

"Se alguém não impedir não haverá um futuro que valha a pena para nós." Ciclope

" Eu não sou mais garota.Eu sou uma de vocês!Uma X-men.E isso significa pra mim mais do que qualquer coisa no mundo ." Jubileu

"Não vou deixar ninguém para trás. Não desta vez." Ciclope

Gambit diz para Vampira:"Eu acho que sentiu minha falta."
Vampira dá um beijo em Gambit colocando a mão e diz: " Não se convence não hein?"
Gambit diz: " Eu juro que até hoje não consigo entender essa mulher."

terça-feira, 27 de abril de 2010

Eu amo o Josh! Eu estou completamente,Totalmente,Loucamente apaixonada pelo Josh.

Afinal o que ela quer com o Josh?
Ele se veste engraçado,ouve musicas melosas. Ele nem é bonito!Não da forma convencional.Quer dizer ele é como uma lesma que anda em volta da casa o tempo todo.E como dança mal. Eu não posso levar ele a parte nenhuma.Peraí porque que estou tão nervosa? Será que é o Josh?
Está bem! Está bem!Ele é bem bonito.Mas o que ele ia querer com a Tai ? Ela não pode fazer ele feliz.O Josh Precisa de uma pessoa com imaginação.Alguém que possa cuidar dele.Alguém que ria das piadas dele . Se ele contar alguma.Depois de repente...
Ah! Meu Deus! Eu amo o Josh!Eu estou completamente,Totalmente,Loucamente apaixonada pelo Josh.Mas agora não sei como agir perto dele.Normalmente eu andaria perto dele com minhas roupas mais bonitas e me mandaria flores e doces.Só que eu não podia fazer essas coisas com o Josh.
( Cher Horowitz )

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Diário de Jonathan

Estou cansado.Minha garganta está doendo.Minha voz sumiu.Estou com febre.
Mas posso escrever ...
Tenho a consciência tranquila.Quem faz algo sempre se sente ofendido ...É assim que desmascaramos essas mentiras.Estou tão cansando de pessoas. Mudam como o vento.Eu estou cansado de mim então?Hoje senti vontade de fazer o que ela fez.Apenas por algumas pessoas decidi continuar...Seria o ato final de algo que é um desastre.Eu não suporto pessoas.Descobri que as odeio.Continuo ouvindo vozes na minha cabeça.
O que vocês querem?
Eu vou acabar ficando louco.Será que já estou?
Estou esquecendo das coisas facilmente.Já sabia que isso aconteceria.Eu não vejo nenhum motivo importante pra continuar.Exceto aquele.Hoje é um novo dia.Espero que eu mude também e termine o que não concluí.

sábado, 10 de abril de 2010

Adolescentes Gays Enforcados no Irã

Adolescentes gays foram executados publicamente no Irã, onde a homossexualidade é considerada crime.
Um dos jovens tinha 18 anos e ou outro era menor de idade. Os dois foram enforcados na Praça da Justiça da cidade de Mashhad, nordeste do Irã.
A Justiça iraniana é baseada na lei islâmica, que estabelece a pena de morte para pessoas que praticam a homossexualidade. Os dois adolescentes admitiram ter mantido relações sexuais quando o mais velho tinha 16 anos, mas pediram clemência, alegando que essa é uma prática comum entre jovens e que eles desconheciam a punição.
Antes de serem executados, os dois ficaram presos por 14 meses e receberam 228 chibatadas cada um.

Rohollah Rezazadeh, advogado do garoto mais novo, apelou dizendo que seu cliente era muito jovem para ser executado. A Suprema Corte do Irã, porém, rejeitou esse argumento.

Abaixo segue as fotos chocantes...






Homossexualidade No Irã = Morte Por Enforcamento/Homosexuality in Iran = Death By Hanging




'Você não pode ser gay no Irã', diz ativista
"Os gays do Irã vivem sob constante ameaça não apenas da polícia e do governo, como também da sociedade, disse à BBC Brasil o ativista Arsham Parsi, diretor executivo da IRQO (Iranian Queer Organization), uma organização iraniana que luta pelos direitos dos homossexuais.


"A vida para um gay iraniano é muito dura, por falta de informação sobre o assunto e falta de segurança também. Ele tem que usar uma máscara 24 horas por dia. Você não pode ser jovem e gay no Irã", disse Parsi à BBC Brasil.

O próprio presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, deu uma idéia do drama enfrentado pelos gays no seu país, ao declarar, em uma palestra em Nova York, que não havia homossexuais no Irã.



"Ele (Ahmadinejad) nega a minha existência, assim como nega a existência do Holocausto e de prisioneiros políticos no Irã", disse Parsi. Diretor da IRQO (Iranian Queer Organization)






Fuga



Falando do Canadá pelo telefone, Parsi conta que teve de fugir do Irã em 2005 quando descobriu que a polícia estava atrás dele.

Desde 2001 ele dirige uma organização de defesa dos direitos dos homossexuais.

"Comecei a organização no Irã através de uma rede de e-mails. Ela foi crescendo e em 2005 recebi ameaças por ser ativista. Eu trabalhava em casa, tinha meu telefone divulgado, e a polícia havia me rastreado. Quando descobri, deixei o Irã em dois dias, e nunca mais voltei", ele conta.

Um dos trabalhos da IRQO é, justamente, apresentar relatórios e divulgar, em outros países, a situação dos homossexuais no Irã.

"No passado", diz ele, "era mais difícil para homossexuais iranianos conseguir asilo em outros países por serem gays, já que não havia conhecimento dos riscos. O Ministério da Justiça nega que haja perseguição ou punição aos gays no país, mas sabemos que não é bem assim".

"Mesmo fora do país, muitos iranianos gays não assumem sua sexualidade, por temer a reação de suas famílias e da comunidade."

O próprio Parsi conta que, apesar de ser ativista pelos direitos gays, dar entrevistas e falar sobre o assunto na mídia internacional, a família dele não sabe que ele é homossexual.

Mas, desde que se mudou para o Canadá, Parsi explica que se sente livre para falar e fazer campanha pelo assunto.

Sharia

Segundo Parsi, de acordo com a lei islâmica Sharia, os homossexuais podem ser perseguidos e condenados à morte por apedrejamento, forca, corte por espada ou sendo jogados do alto de um penhasco. Um juiz da corte islâmica decide como ele deve ser morto.

"É impossível saber os números de execuções por homossexualismo, porque eles não são divulgados pelo Ministério da Justiça."

O ativista explica, no entanto, que a homofobia no Irã não parte apenas do governo.

"No ano passado, por exemplo, soubemos do caso de um pai que ateou fogo e matou o próprio filho, de 18 anos, quando descobriu que ele era gay, para manter a honra da família."

"Muitos não chegam a ser presos ou perseguidos pela polícia, mas são executados pela própria família", diz ele, "em geral, a sociedade apóia a perseguição dos gays."

Parsi explica que falta informação no país, onde se aprende na escola que o homossexualismo é proibido e vai contra as leis de Deus.

"Os iranianos não têm idéia da diferença entre homossexualismo, sodomia e pedofilia. Eles acham que homossexuais estupram crianças."

"Quando concluí que era gay sofri muito, me voltei para o islamismo, rezava para Alá 24 horas por dia pedindo que ele me fizesse uma pessoa melhor", conta Parsi.

Uma das propostas da IRQO é, justamente, educar a comunidade iraniana, dentro e fora do país, sobre a questão gay.

Mudanças

O diretor-executivo da IRQO conta que, na sua infância, não lembra de jamais ter visto a questão ser tratada pela mídia, mas, segundo ele, isso está mudando.

Ele próprio deu entrevista recentemente para o serviço persa da BBC, transmitido no Irã, e outras revistas abordam o assunto.

Parsi explica que a internet é o principal meio de comunicação da comunidade gay e que com o aumento da informação circulando, mais e mais escritores e poetas homossexuais vêm se manifestando e escrevendo sobre o assunto.

Sua organização recebe cerca de 100 e-mails por dia de pessoas pedindo informações, e a revista online por eles editada tem 5 mil assinantes.

"As pessoas me dizem que o homossexualismo está começando a ser aceita no Irã. Eu digo que não, mas que pelo menos agora mais gente sai do armário."

quinta-feira, 1 de abril de 2010

" Escolho os meus Amigos ..."


"Escolho os meus amigos não pela pele ou outro arquetipo qualquer, mas pela pupila... Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante... A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos... Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo... Deles não quero resposta, quero meu avesso... Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim...Para isso, só sendo louco... Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças... Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta... Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria... Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto... Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade... Não quero risos previsíveis nem choros piedosos... Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça... Não quero amigos adultos nem chatos... Quero-os metade infância e outra metade velhice... Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa... Tenho amigos para saber quem eu sou... Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril... "



" Escolho os meus amigos pela sua boa apresentação, os meus conhecidos pelo seu bom caráter e os meus inimigos pela sua boa "inteligência". Um homem não pode ser muito exigente na escolha dos seus inimigos."

quarta-feira, 31 de março de 2010

-Não deixe de perdoar os seus inimigos - nada os aborrece tanto.

-O mistério do amor é maior que o mistério da morte.

-O homem pode suportar as desgraças, elas são acidentais e vêm de fora: o que realmente dói, na vida, é sofrer pelas próprias culpas.

-Todo o mundo sabe compadecer o sofrimento de um amigo, mas é preciso ter uma alma realmente bonita para se apreciar o sucesso de um amigo.

-O egoísmo não consiste em vivermos os nossos desejos, mas sim em exigirmos que os outros vivam da forma como nós gostaríamos. O altruísmo consiste em deixarmos todo o mundo viver do jeito que bem quiser.

-Um homem que não tem pensamentos individuais é um homem que não pensa.

-Hoje em dia tendemos a considerar a vida como uma investigação teórica, mas ela não é uma investigação: é um sacramento; o ideal dela é o amor, sua purificação é o sacrifício.

-Que sorte têm os atores! Cabe a eles escolher se querem participar de uma tragédia ou de uma comédia, se querem sofrer ou regozijar-se, rir ou derramar lágrimas; isto não acontece na vida real. Quase todos os homens e mulheres são forçados a desempenhar papéis pelos quais não têm a menor propensão. O mundo é um palco, mas os papéis foram mal distribuídos.

-Só há uma coisa pior que estar na boca do povo; e é ser simplesmente ignorado.

-A Crítica, tanto na mais elevada quanto na mais baixa de suas expressões, não passa de uma forma de autobiografia.

-Revelar a arte e ocultar o artista, eis a finalidade da arte.

-Escolho meus amigos pela beleza, os meus conhecidos pela respeitabilidade, e os meus inimigos pela inteligência.

-Não há livros morais e livros imorais. Há livros bem escritos e livros mal escritos, só isso.

-A fé é a coisa mais complexa que eu conheço. Supõe-se que acreditemos todos na mesma coisa de forma diferente. É como se estivéssemos todos comendo do mesmo prato com colheres de várias cores.

-Até agora eu ignorava o que fosse o terror: mas já sei. É como se uma mão de gelo agarrasse o coração. É como se o coração palpitasse, até arrebentar, num abismo vazio.

-O homem culto é aquele que sabe encontrar um significado bonito para as coisas bonitas. Para ele a esperança é um fato real.

-As leis são feitas para que as autoridades possam se esquecer delas,assim como realizam-se casamentos para que o tribunal do divórcio não fique ocioso.

-Só os que perderam a cabeça sabem raciocinar.

-Hoje em dia conhecemos o preço de tudo e o valor de nada.

-A única diferença que existe entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho é muito mais duradouro.

-A finalidade do mentiroso é simplesmente fascinar, deliciar, proporcionar regozijo. Ele é o fundamento da sociedade civilizada.

"A beleza é uma forma da genialidade-aliás, é superior à genialidade na medida em que não precisa de comentário. Ela é um dos grandes fatos do mundo, assim como a luz do Sol, ou a primavera, ou a miragem na água escura daquela concha de prata que chamamos de lua. Não pode ser interrogada, é soberana por direito divino."

- Segundo alguns, as mulheres amam com os ouvidos, exatamente como os homens amam com os olhos; admitindo-se que realmente amem.

- Experiência é o nome que todos dão aos seus próprios erros.

- É tão fácil converter os outros. É tão difícil converter a nós mesmos.

- Adoro as coisas simples. Elas são o último refúgio de um espírito complexo.

- Todos nós estamos na lama, mas alguns sabem ver as estrelas.

- Aquele que sabe dominar os convidados num jantar em Londres pode dominar o mundo. O futuro pertence aos requintados. Os charmosos dominarão o mundo.

- O mundo foi feito por loucos para que os sábios nele pudessem viver.

- Viver é a coisa mais rara do mundo. Muitas pessoas existem, só isso.

- A tragédia da velhice consiste não no fato de sermos velhos, mas sim no fato de ainda nos sentirmos jovens.

- Para entrar na alta sociedade, hoje em dia, é preciso comprazer às pessoas, ou saber diverti-las, ou escandalizá-las; basta isso.

Diário de Jonathan

Sei como é. Já morri tem tempo. Sou apenas um charlatão fingindo amar a vida.
Mas será mesmo que essas pessoas são tão importantes assim na nossa vida a ponto de dicidirem como vamos nos sentir? Não seria uma loucura da nossa cabeça cansados pela espera do amor e criando uma ideia de pessoas perfeitas para nós?Será mesmo que existem pessoas perfeitas para nós?Ou é apenas um pretexto pra continuar acreditando na perfeição.
Eu vou deixar o tempo curar...
Se é que tem algo pra ser curado em mim.
Sinto um vazio e não é fome-rsrsrs
Bom! Na verdade vou até comer um pouco.Mas sei que o vazio continuará ...
Ele demora muito a passar.
Mas um dia passa.
Ele sempre passa.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Diário de Jonathan

Minha vida é um desastre.Vivo me perdoando a cada segundo.Como se fosse perfeito.Eu caminho com passos incertos. Pescoço próximo ao ceifador.Estou sob pena de morte .Nós estamos.Na verdade hoje eu não me alcanço...Amanhã quem sabe .A única coisa que me espera é o inesperado.A vida é um livro inédito.Tudo pode acontecer....Que medo!Eu vivo me perdendo.Estou perdidinho agora mesmo-rsrs
Talvez aprenda algo com isso.Talvez não aprenda nada.Talvez nem eu, nem a própria vida tenha algum propósito pra mim.Estou sozinho.Na verdade tenho sempre a mim.Será que tenho mesmo?E continuo caminhando no caminho incerto....Às vezes dá medo.
Não me assustem!Sou assustadíssimo!

Faxina na alma

Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e
necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...
Chorou muito?
foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...
Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego ?
Uma nova profissão ?
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a
a pintar...desenhar...dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio...! quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.
Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com seu "período de
isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de
você.
Quando nos trancamos na tristeza...
Nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.
Recomeçar...hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar? ir alto... sonhe alto...queira o melhor do
melhor...
queira coisas boas para a vida...pensando assim trazemos prá nós aquilo
que desejamos...pensamos pequeno... coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo
melhor...
melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado...ao mundinho de coisas
tristes...
fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de cinema ..bilhetes de
viagens... e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos
apaixonados...
jogue tudo fora...mas principalmente... esvazie seu coração...
fique pronto para a vida... para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
final de contas...
Porque somos do tamanho daquilo que vemos,
e não do tamanho da nossa altura.
( Carlos Drummond de Andrade )

sábado, 27 de março de 2010

Clarice Lispector descartou influência de Virginia Woolf e Sartre



Em 1919, quando tentava escapar das perseguições dos comunistas na Ucrânia, a mãe de Clarice, a judia Mania Lispector, foi estuprada e contraiu sífilis. Aparentemente para tentar se curar, ficou grávida e, na fuga pelo território ucraniano, nasceu Chaya Pinkhasovna Lispector, em 10 de dezembro de 1920 (na época, pensava-se que uma mulher doente, com certas doenças, poderia se curar se ficasse grávida. Recentemente, em busca de informações sobre a família Lispector, Moser visitou a Ucrânia e descobriu que a crença persiste entre as mulheres do povo). Chaya significa “vida” em hebraico. No Brasil, o nome foi trocado para Clarice. Os pais, Pinkhas (mudou o nome para Pedro) e Mania (virou Marieta), chegaram ao Brasil, em 1922, com as três filhas, Elisa (o nome era Leah), Tânia e Clarice. Moraram em Maceió, Recife (paixão de Clarice) e Rio de Janeiro.

Aos 23 anos, Clarice publicou “Perto do Coração Selvagem” — obra de gênio que entortou a cabeça dos críticos — os prós e os contras. A recepção foi positiva, mas houve quem, como Álvaro Lins, atacasse com certa fúria. Talvez não tenha compreendido a “forma” do romance.

O escritor português Lobo Antunes, possivelmente numa leitura redutora, disse, numa entrevista publicada no livro “Uma Longa Viagem com António Lobo Antunes” (Porto Editora, 496 páginas), que a escritora surrupiou trechos da obra da inglesa Virginia Woolf. Lobo Antunes não diz quais são os trechos. A versão de Clarice, que morreu em 1977, aos 56 anos.Um dia antes de seu 57° aniversário :“As críticas não me fazem bem. A do Álvaro Lins [...] me abateu e isso foi bom de certo modo. Escrevi para ele dizendo que não conhecia Joyce nem Virginia Woolf nem Proust quando fiz o livro, porque o diabo do homem só faltou me chamar ‘representante comercial’ deles”. Mais tarde, voltou ao assunto: “Não gosto quando dizem que tenho afinidade com Virginia Woolf (só a li, aliás, depois de escrever o meu primeiro livro): é que não quero perdoar o fato de ela se ter suicidado. O horrível dever é ir até o fim”.

Moser relata que “A irmã de Shakespeare”, texto de Clarice, é uma “reelaboração de um conto de Virginia Woolf sobre a hipotética Judith Shakespeare. ‘Quem’, Clarice citava a célebre frase de Woolf, ‘poderá calcular o calor e a violência de um coração de poeta quando preso no corpo de uma mulher?’”.

Clarice também rejeitava a comparação com a literatura de Jean-Paul Sartre, o de “A Náusea”. “Minha náusea é diferente da náusea de Sartre, porque quando eu era pequena não suportava leite, e quase vomitava o que tinha que beber. Pingavam limão na minha boca. Quer dizer, eu sei o que é a náusea no corpo todo, na alma toda. Não é sartriana”, frisou a autora de “O Lustre”. Ao comentar este romance, Moser escreve: “... o mundo exterior, para Virgínia [personagem do livro], não existe. A propósito, essa é outra razão pela qual as comparações de Clarice Lispector com Sartre são tão descabidas: o mundo da política, do ‘novo homem’, da revolução e da ideologia, é totalmente alheio a ela. (...) A liberdade de Virgínia vem somente de dentro.” Clarice, por sua própria história, não era, não tinha como ser stalinista ou engajada. Seu engajamento, se se pode assim, era mais literário, embora não fosse afeita a correntes estéticas. Não era missionária. Ou, se era, integrava uma “igreja” de um único membro. Era uma rebelde cuja causa era sua literatura.

Mesmo uma crítica positiva, feita pelo amigo Lúcio Cardoso, recebe reparos: “Gostei tanto. Fiquei assustada com o que você diz — que é possível que meu livro seja o meu mais importante. Tenho vontade de rasgá-lo e ficar livre de novo: é horrível a gente já estar completa”.

Na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, quando seu marido era vice-cônsul em Napoles, Clarice atuou, ao lado da célebre enfermeira Elza Cansanção Medeiros, no auxílio aos pracinhas. “Visito diariamente todos os doentes. Dou o que eles precisam, converso, discuto com a administração pedindo coisas”, escreveu Clarice para Lúcio Cardoso.

O suposto interesse de Clarice por mulheres não é objeto de estudo do nem sempre discreto Moser. Há uma referência velada, quando Moser se refere à paixão de Clarice pela literatura de Katherine Mansfield. A brasileira leu “Felicidade”, livro da neozelandesa, e disse: “Este livro sou eu”. A Lúcio Cardoso, escreveu de Nápoles: “Não pode haver uma vida maior que a dela, e eu não sei o que fazer simplesmente. Que coisa absolutamente extraordinária que ela é”. A versão de Moser: “... a declaração ‘Não pode haver uma vida maior do que a dela’ levanta a questão sobre o que Clarice queria dizer a respeito de uma vida que incluía amantes de ambos os sexos, doença venérea, depressão, tuberculose e morte aos 34 anos”.

O interesse de Clarice por Spinoza e a influência do filósofo holandês em sua obra mostra uma autora muito mais densa do que habituei-me a pensar. “O romance que ela inicia em março de 1942, ‘Perto de Coração Selvagem’, torna óbvio que ela lera Spinoza com atenção”, sustenta Moser. “Eles compartilhavam certas similaridades biográficas importantes.”

Os amores de Clarice aparecem, em doses homeopáticas. O primeiro amor foi o escritor Lúcio Cardoso, o “Dostoiévski brasileiro”. A intensa paixão não foi correspondida, porque Lúcio Cardoso era homossexual juramentado. A escritora disse que iria “salvá-lo”, mas Francisco de Assis Barbosa (o grande biógrafo de Lima Barreto) pôs o pingo no i: “Ele nunca vai casar com você, é homossexual”. “Em tantas coisas éramos tão fantásticos que, se não houvesse a impossibilidade, quem sabe teríamos nos casado”, escreveu Clarice. “Mas eu vou salvá-lo. Ele vai gostar de mim”, replicou Clarice. Assis Barbosa estava certo.

O diplomata Maury Gurgel Valente, com quem Clarice se casou, parece ter sido o amor da acomodação. Gurgel era mais apaixonado do que ela. Pós-Gurgel, pai de seus filhos, Clarice apaixonou-se pelo poeta mineiro Paulo Mendes Campos (“Byron, aos 23 anos”). “Por um breve tempo, Clarice e Paulinho viveram uma grande paixão. (...) Formavam um estranho casal: Clarice, alta, loura e fascinante; e Paulinho, (...) baixo, moreno e, apesar do charme, fisicamente pouco atraente” (fico com a impressão de que Moser tem um estranho ciúme de Clarice). “Em termos de neurose, os dois foram feitos um para o outro”, disse Ivan Lessa.

Irritada com a traição de Campos, sua mulher, uma inglesa, ameaçou levar os filhos para a Inglaterra. O poeta recuou e abandonou Clarice. A escritora pediu o apoio do romancista Autran Dourado, que preferiu não se intrometer. “Ela o amou até morrer”, contou Rosa Cass, amiga da escritora.

Vários homens se apaixonaram pela “belíssima” e inteligente Clarice. Um deles, Ulysses Girsoler, terapeuta que trabalhava na Suíça, ficou loucamente apaixonado. Não há indícios de que tenha sido correspondido. Pelo contrário, teve de sair de Berna, por conta de sua paixão. Ulysses aplicou “um prolongado teste de Rorschach” e os resultados foram surpreendentes mas verdadeiros (páginas 257 e 258).

Os pequenos erros não invalidam o trabalho criterioso de Moser, de 33 anos. Uma falha é mais grave: a editora não publicou as notas do capítulo 8 — “Melodrama nacional”. A assistente editorial da Cosacnaify, Flávia do Lago, disse ao Jornal Opção e à Revista Bula que houve “um erro de revisão”, a ser corrigido na segunda edição. “Para corrigir a falha, a editora disponibiliza as notas faltantes para que sejam impressas ou baixadas no computador”. Numa edição tão cuidadosa, em que se fala excessivamente da beleza de Clarice, há apenas uma fotografia. Recomendo, para os aficionados, o livro “Clarice Fotobiografia” (Edusp e Imprensa Oficial, 652 páginas), de Nádia Battella Gotlib, também biógrafa da escritora. Há belíssimas fotos de Clarice, parentes e amigos.

O cachorro Dilermando

Quando morou em Nápoles, Clarice Lispector adotou o cachorro Dilermando, encontrado na rua. “Quanto a mim, foi só olhar que logo me apaixonei pela cara dele.”

O relato de Clarice: “Apesar de ser italiano, tinha cara de brasileiro e cara de quem se chama Dilermando. Paguei um dinheiro para a dona dele e levei Dilermando para casa. Logo dei comida a ele. Ele parecia tão feliz por eu ser dona dele que passou o dia inteiro olhando para mim e abanando o rabo. Vai ver que a outra dona dele batia nele [...] Dilermando gostava tanto de mim que quase endoidecia quando sentia pelo faro o meu cheiro de mulher-mãe e o cheiro do perfume que uso sempre. [...] Ele detestava tomar banho, pensava que a gente era ruim quando obrigava ele a esse sacrifício. Como dava muito trabalhar dar banho todos os dias e como ele fugia da banheira todo ensaboado, terminei dando banho só duas vezes por semana. O resultado, é claro, é que ele tinha um cheiro muito forte de cachorro e eu logo sentia com o meu faro, porque gente também tem faro”.

“Quando eu estava escrevendo à máquina, ele ficava meio deitado ao meu lado, exatamente como a figura da esfinge, dormitando. Se eu parava de bater por ter encontrado um obstáculo e ficava muito desanimada, ele imediatamente abria os olhos, levantava alto a cabeça, olhava-me, com uma das orelhas de pé, esperando. Quando eu resolvia o problema e continuava a escrever, ele se acomodava de novo na sua sonolência povoada de que sonhos — porque cachorro sonha, eu vi. Nenhum ser humano me deu jamais a sensação de ser tão totalmente amada como fui amada sem restrições por esse cão.” Em Napoles, Clarice teve depressão.

Às irmãs Elisa e Tânia, a autora de “O crime do professor de matemática” escreveu: “Você não sabe que revelação foi para mim ter um cão, ver e sentir a matéria de que é feito um cão. É a coisa mais doce que eu já vi, e cão é de uma paciência para com a natureza impotente dele e para com a natureza incompreensível dos outros... E com os pequenos meios que ele tem, com uma burrice cheia de doçura, ele arranja um modo de compreender a gente de um modo direto. Sobretudo Dilermando era uma coisa minha eu que não tinha que repartir com ninguém”.

Quando se mudou para a Suíça, teve de deixar Dilermando. “Para expiar a culpa por ter abandonado Dilermando, ela escreveu um conto, ‘O crime’, publicado num jornal do Rio em 25 de agosto de 1946. Ampliado e rebatizado de ‘O crime do professor de matemática’, esse é o mais antigo dos treze famosos contos de ‘Laços de Família’”, revela Benjamin Moser.

Trecho do conto “O crime do professor de matemática”

“Enquanto eu te fazia à minha imagem, tu me fazias à tua. Dei-te o nome de José para te dar um nome que te servisse ao mesmo tempo de alma. E tu — como saber jamais que nome me deste? Quanto me amaste mais do que te amei, refletiu. Nós nos compreendíamos demais, tu com o nome humano que te dei, eu com o nome que me deste e que nunca pronunciaste senão com o olhar insistente, pensou o homem com carinho. Lembro-me de ti quando eras pequeno, tão pequeno, bonitinho e fraco, abanando o rabo, me olhando, e eu surpreendendo em ti uma nova forma de ter minha alma. Eras todos os dias um cachorro que se podia abandonar”. (Do livro “Laços de Família”, de Clarice Lispector)

Chaya Lispector: o outro lado de Clarice

"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria." (Clarice Lispector)
Se estivesse em vida corpórea, Chaya estaria completando 90 anos (10/12/1920 depois de 09/12/1977).

Chaya que em hebraico significa ‘vida’ – e que também tem a apropriada conotação de “animal” é o verdadeiro nome de Clarice Lispector. Nome que a escritora de Felicidade Clandestina fez questão de ocultar.
.
"Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim."


Deixo o meu aplauso em escrita homenageando (de forma singela) a escritora que expôs em sua obra a alma de uma mulher só, mas que interiormente encontramos toda a gama da experiência humana em seus escritos: nativa e estrangeira, judia e cristã, bruxa e santa, homem e lésbica, criança e adulta, animal e pessoa, mulher e dona de casa: “eu sou vós mesmos”.

"Não ler o que escrevo como se fosse um leitor. A menos que esse leitor trabalhasse, ele também, nos solilóquios do escuro irracional. Se este livro vier jamais a sair, que dele se afastem os profanos. Pois escrever é coisa sagrada onde os infiéis não têm entrada. Estar fazendo de propósito um livro bem ruim para afastar os profanos que querem "gostar". Mas um pequeno grupo verá que esse "gostar" é superficial e entrarão adentro do que verdadeiramente escrevo, e que não é "ruim" nem é "bom". A inspiração é como um misterioso cheiro de âmbar. Tenho um pedacinho de âmbar comigo. O cheiro me faz ser irmã das santas orgias do Rei Salomão e a Rainha de Sabá. Benditos sejam os teus amores. Será que estou com medo de dar o passo de morrer agora mesmo? Cuidar para não morrer. No entanto eu já estou no futuro. Esse meu futuro que será para vós o passado de um morto. Quando acabardes este livro chorai por mim um aleluia. Quando fechardes as últimas páginas deste malogrado e afoito e brincalhão livro de vida então esquecei-me. Que Deus vos abençoe então e este livro acaba bem. Para enfim eu ter repouso. Que a paz esteja entre nós, entre vós e entre mim. Estou caindo no discurso? Que me perdoem os fiéis do templo: eu escrevo e assim me livro de mim e posso então descansar."

sexta-feira, 26 de março de 2010

O Amor

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer
seu coração parar de funcionar por alguns segundos,
preste atenção: pode ser a pessoa
mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento,
houver o mesmo brilho intenso entre eles,
fique alerta: pode ser a pessoa que você está
esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo
for apaixonante, e os olhos se encherem
d'água neste momento, perceba:
existe algo mágico entre vocês.

Se o 1º e o último pensamento do seu dia
for essa pessoa, se a vontade de ficar
juntos chegar a apertar o coração, agradeça:
Algo do céu te mandou
um presente divino : O AMOR.

Se um dia tiverem que pedir perdão um
ao outro por algum motivo e, em troca,
receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos
e os gestos valerem mais que mil palavras,
entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.

Se por algum motivo você estiver triste,
se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa
sofrer o seu sofrimento, chorar as suas
lágrimas e enxugá-las com ternura, que
coisa maravilhosa: você poderá contar
com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir, em pensamento, sentir
o cheiro da pessoa como
se ela estivesse ali do seu lado...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda,
mesmo ela estando de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados...


Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...

Se você não consegue imaginar, de maneira
nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a outra
envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção
que vai continuar sendo louco por ela...

Se você preferir fechar os olhos, antes de ver
a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes
na vida poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.

Às vezes encontram e, por não prestarem atenção
nesses sinais, deixam o amor passar,
sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.

É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.
Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem
cego para a melhor coisa da vida: o AMOR !!!

( Carlos Drummond de Andrade )

Viver Não Dói

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.
Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.

Sofremos não porque
nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!

A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade..

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

( Carlos Drummond de Andrade )